domingo, 18 de dezembro de 2011



COLETA OU DIZIMO?
Outra prática que se tornou parte integrante dos cultos nas igrejas denominacionais é o uso do dízimo (dar 10% da renda). O dízimo é algo claramente judaico, e foi emprestado pela cristandade da ordem de coisas que a epístola aos Hebreus chamou de "arraial" (Lv 27:30-34; Nm 18:21-24; Hb 13:13). O dízimo não tem lugar no cristianismo. O cristianismo funciona sobre princípios completamente diferentes e muito mais elevados do que o sistema da lei mosaica. Impor esse padrão sobre os filhos de Deus no cristianismo hoje é não entender a graça e a diferença que existe entre judaísmo e cristianismo.

O dízimo era uma instituição imposta aos filhos de Israel que estavam sob a lei. No cristianismo o novo homem não precisa de uma lei. Ele se deleita em agradar a Deus e fazer a Sua vontade (Rm 8:4). Colocar a nova vida em Cristo sob o princípio da lei é achar que existe algo nessa vida que poderia querer agir fora da vontade de Deus, mas não existe tal impulso em um crente que esteja andando no Espírito. No judaísmo não importava se a pessoa queria ou não, pois mesmo assim ela era obrigada a dar seus 10%. Era a lei. De maneira alguma este é o princípio sobre o qual os cristãos se baseiam na hora de contribuir. Em 2 Coríntios 8-9 temos os princípios para o cristão ofertar. Repare com atenção que nestes capítulos, ou em qualquer outro lugar do Novo Testamento, não há uma palavra sequer que diga que os cristãos devem utilizar o método legal do dízimo em seu ato de ofertar.

Nos capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios, os princípios da contribuição cristã são colocados de maneira bem simples. Primeiro devemos nos dar a nós mesmos para o Senhor e nos entregarmos à vontade de Deus, e então dar de nossos bens de acordo com a medida que temos. Ali diz: "será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem" (2 Co 8:5, 11-12). Para ter algum valor diante de Deus, a contribuição cristã precisa vir do coração. Se não existir uma "prontidão de vontade", então o ato de dar não passa de algo legal e, portanto, não existirá nisso qualquer valor real de sacrifício.

Estes capítulos também revelam o propósito da contribuição cristã. O apóstolo mostra que o ato de dar é para:

Expressar comunhão com outros membros do corpo de Cristo (2 Co 8:4).
Abundar em cada aspecto da experiência cristã (2 Co 8:7).
Provar a realidade de nosso amor (2 Co 8:8, 24).
Imitar nosso Senhor Jesus (2 Co 8:9).
Ajudar a atender as necessidades de outros (2 Co 8:13-15).
Experimentarmos, na prática, a abundância com que Deus nos supre conforme Sua total suficiência (2 Co 9:8-10).
Criar condições para que outros agradeçam a Deus (2 Co 9:11-15).
Permitir que tenhamos abundância creditada em nosso favor (Fp 4:17).

Na ordem de Deus, o que existe são as coletas feitas regularmente quando os santos se reúnem no primeiro dia da semana. A Palavra de Deus diz: "Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade" (1 Co 16:1-2). Embora a coleta mencionada nesta passagem fosse para as necessidades específicas dos santos em Jerusalém, o princípio continua valendo para nós hoje. Ainda existem necessidades específicas na igreja.

A ocasião quando a coleta deve ser feita é quando os santos se reúnem para partirem o pão no primeiro dia da semana (At 20:7). Hebreus 13:15-16 conecta o sacrifício da "beneficência e comunicação" com o "sacrifício de louvor" que é oferecido no partir do pão.

O que é estarrecedor na cristandade hoje, e certamente uma desonra ao Senhor, é vermos as denominações encorajarem até mesmo aqueles que não são salvos a ofertarem nas coletas. A impressão que isso dá naqueles que são deste mundo é que podem fazer algo de aceitável a Deus ainda em seu estado não regenerado. E o que é pior, isso também passa a impressão de que o cristianismo é um sistema de "toma-lá-dá-cá". Como alguém observou, "seu Deus deve ser bem pobre, pois Ele está sempre obrigando vocês cristãos a pedirem dinheiro!".

Não encontramos na Bíblia coletas envolvendo pessoas que não fossem salvas. A prática no princípio da igreja era de não fazer coletas públicas. Para evitar ideias erradas que o mundo pudesse ter dos cristãos, os servos do Senhor no início da igreja tinham o cuidado de não tomar "nada" daqueles dentre as nações às quais eles levavam o evangelho, pessoas que não conheciam o Senhor (3 Jo 7). Esta continua sendo a ordem para a igreja hoje.

                                                                                                                                                                                                Traduzido de "God's Order" - Bruce Anstey - 4th Edition

sábado, 17 de dezembro de 2011

O Pastor e o Mercenário


O pastor e o mercenário ambos cuidam de rebanhos e principalmente de ovelhas. Existe diferença entre o pastor e o mercenário? Existe sim e grande diferença, porém, não prestando atenção não se nota dado a grande aparência entre ambos. Como distinguir essa diferença, em que ponto se deve observar?
Falaremos primeiramente do pastor, o pastor é aquele que cuida do rebanho com amor, carrega nos ombros a ovelha ferida, curando-a, limpando-a, tirando os carrapichos, dando-lhe água e alimento nas horas certa, o pastor leva o rebanho à pastos verdes às águas tranquilas, enfim, sofre pelo rebanho que com carinho cuida, mas também usa a vara e o cajado quando necessário. Características do pastor; vive no meio e pelo rebanho, tem cheiro de ovelhas, ele não é um aproveitador, que só interessa a lã, a carne, o leite e a gordura, ele se também é uma ovelha e tudo faz para o bem do rebanho.
Falaremos agora do mercenário, o mercenário é aquele que cuida de rebanhos só por interesses, usa a lã, come a carne, vende o couro não se preocupa com as doentes e magrinhas porque não trás lucros, não produz mais, ele não lhes tira os carrapicho, não leva as ovelhas às águas tranquilas e ás águas limpas. O mercenário age assim porque não é pastor, sua visão está no lucro, no Money Money, o mercenário não tem cheiro de ovelhas, mas o tem de um bom comerciante ele ainda diz: tudo é meu, Deus me entregou, tenho direito de usar como achar por bem.
Agora falaremos do rebanho de Jesus Cristo que é composto de seres humanos que figurativamente representam ovelhas, para esse rebanho Jesus constituiu pastores para cuidá-lo, (Ef. 4:11) O pastor deve saber que ele não é dono do rebanho, mas foi constituído para cuidar do mesmo de acordo com as ordens Bíblicas sem querer domina-lo veja o que diz em (1 Pedro 5:3) “Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho”. Nunca li na Bíblia que Jesus tenha constituído mercenários para cuidar de Seu rebanho, porém, mercenários aparecem na área como se fossem pastores, eles agem conforme está escrito acima e só prejudicam o rebanho, esses um dia acertarão contas com o Sumo Pastor. A Palavra de Deus em (Ezequiel 34: 2 a 4) “Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize aos pastores: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos”! Não apascentarão os pastores as ovelhas?
Comeis a gordura, e vos vestis da lã, e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
A fraca não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza”. (Quando são questionados eles dizem; isso é do antigo Testamento.)
Esse é o verdadeiro mercenário ele foge ao notar perigo, ele não cuida do rebanho, (João 10:13) Quantos tem se infiltrados na Obra de Deus, são manchas eles banqueteiam com as ovelhas apascentando a si mesmos, (Judas 12) encontrarão por certo seu fim no arrebatamento quando o rebanho estará nas Mãos do Pastor que não foi constituído, mas é o dono do mesmo, Pastor esse, que deu Sua vida para formar esse grande rebanho, (João 10:11)
As ovelhas que sofreram, gemeram e que foram exploradas, sugadas pelos mercenários, mas permaneceram fiéis receberão a incorruptível coroa de glória, (I Pedro 5:4) “E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória”.
Creia em Jesus e leia a Bíblia para não se confundir com os mercenários.

Pr. Ismar Vieira Malta.

Dez Características de um Pastor Segundo o Coração de Deus


“Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e inteligência” (Jeremias 3.15).

1 . Autoentrega. "O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (João 10.11). O apóstolo Paulo nos dá um exemplo de como se age com pessoas, mesmo cheio de problemas - e até fazendo oposição ao ministério, como foi o caso dos coríntios. A eles Paulo escreveu: "Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol das vossas almas. Se mais vos amo, serei menos amado?" (II Coríntios 12.15).

2 . Preocupação com a restauração de cada um individualmente. "Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixa para ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou? E, se porventura a encontra, em verdade vos digo que maior prazer sentirá por causa desta, do que pelas noventa e nove, que não se extraviaram. Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos" (Mateus 18.12-14).

3. O pastor segundo o coração de Deus sempre ha de se considerar um servo, dando toda a honra a Cristo Jesus.

4. Não age como dominador sobre o rebanho, antes serve como um exemplo: "Nem como dominador dos que te foram confiados, antes te torna modelo do rebanho” (I Pedro 5.3).

5. Busca ao Senhor para saber a sua vontade: "Porque os pastores se tornaram estúpidos e não buscam ao Senhor; por isso não prosperam, e todos os seus rebanhos se acham dispersos” (Jeremias 10.21).

6. Não apascenta a si mesmo: "Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores que apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura, vestis-vos de lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas" (Ezequiel 34.2-3).

7. Apascenta as ovelhas: "A fraca fortalece, a doente cura, a quebrada não liga, a desgarrada torna a trazer e a perdida busca” (Ezequiel 34.4). Visita e não deixa os fracos na sua fraqueza, e os feridos recupera. Vai atrás dos que estão se afastando. Mesmo muito ocupado, sempre acha tempo para atender aos que necessitam de cuidado. Pastoreia os que o amam e nunca

8. Não exerce domínio sobre o rebanho: "Mas dominais sobre elas com rigor e esquece que também é pastor das ovelhas que lhe são contrárias. dureza" Ezequiel 34:4b. Sabe que não é dono, mas pastor das ovelhas de Cristo. "Não como dominadores sobre o rebanho..." (I Pedro 5.3).

9. Não quer ter a primazia: "Escrevi alguma coisa à Igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida" (III João 9). Pratica a liderança servidora (II Coríntios 4.5). Não é obstinado pelo poder (III João 9).

10. Dá acolhida na igreja a pessoas que não o apoiam III João 9b.

"As minhas ovelhas se espalham, por não haver pastor, e se tomaram pasto para todas as feras do campo. As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes, e por todo o elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure, ou quem as busque"

AS CARACTERÍSTICAS DE UMA OVELHA


Jesus nos comparou com ovelhas. Sempre vemos isto, mas nunca paramos para estudar as características de uma ovelha. Quero falar de algo muito simples, mas algo essencial para nossa vida com Deus.

A primeira coisa que precisamos aprender é que existem muitos pastores por aí que pensam que as ovelhas são suas. Em um seminário a primeira coisa que deveríamos aprender é que isto não é verdade.

As ovelhas não pertencem aos pastores. Elas têm um dono, um proprietário alguém que as ama, alguém que dá a sua vida pelas ovelhas. Enquanto os pastores não descobrirem isto, as divisões nas igrejas serão constantes. Nós pertencemos a Jesus, supremo pastor, aquele que deu a vida por nós, então não podemos ultrapassar esta linha.

A segunda coisa é que precisamos ter características de ovelhas, não de bodes, cobras ou leão. Ovelha parece com ovelha.

Queremos falar de três características importantes que poderão mudar sua vida e distinguir se você é uma ovelha ou um bode.

Lembrando que se você se não se enquadrar nestas características, não é uma situação desesperadora, pois nós temos um Deus que criou todas as coisas, bodes e ovelhas, ele pode muito bem transformar bodes em ovelhas.

1º) – Deus criou todos os animais. Todos eles foram criados com uma defesa especial. A cobra, o cachorro, o leão, todos têm defesas, mas a ovelha é o único animal terreno que não possui defesa alguma, ela é totalmente vulnerável, ela fica no fim da cadeia alimentar, não se defende, não tem habilidades de luta.

Isto é muito interessante, pois começamos a descobrir que somos totalmente dependentes do nosso Pastor, totalmente dependentes de Jesus. Quando a Bíblia diz que ele deu a vida por suas ovelhas, é porque se alguém não fizesse isto todas as ovelhas estariam perdidas, pois não têm como se defender sozinhas.

Seria muito bom se esta característica fosse evidente em nós, pois sempre queremos nos defender, sempre a nossa justiça própria quer prevalecer, sempre achamos que estamos certos, e lutamos por isto até o fim. Isto acontece com todos nós. Muitas vezes parecemos mais com cobras do que com ovelhas, é só alguém pisar em nós que queremos picar, ou picamos mesmo, a Bíblia diz que Ele é quem nos defende quem nos protege. Não podemos perder esta característica. Somos ovelhas e não cobras. A Bíblia diz que devemos lançar sobre Ele as nossas ansiedades, pois Ele tem cuidado de nós.

Quando nos autodefendemos, estamos dizendo para o próprio Jesus: não preciso de ti, tua defesa não serve para mim, as tua decisões sobre meus problemas não são as melhores, tu não sabes o que é melhor para mim!

2º) – A ovelha produz lã o tempo todo. Desde que nasce ela produz lã, quanto mais tosquiada mais ela produz, ela não para de fazer alguma coisa, ela não precisa de ninguém para dizer, produz, é algo natural dela, ela não precisa de nenhuma técnica nova, ela simplesmente produz, não para, não depende de nada para isto, ela está sempre gerando alguma coisa, ela frutifica sempre. Em outras palavras, elas entendem o principio de transbordar, ganhar vidas, falar de Jesus, viver Jesus, tomar iniciativa, não ficar parada, não esperar as coisas acontecerem, fazer as coisas acontecerem.

Seus dons e talentos não servem para você, eles servem para Deus e para os outros. Quem pensa que é dono de seus talentos está redondamente enganado. Tudo o que Deus lhe deu é para gerar mais vidas, é para edificar o corpo de Cristo.

3º) – As ovelhas não comem qualquer coisa, elas não se alimentam de porcaria. Você sabe como são chamados os bodes no interior? São chamados de lixeiros do sertão, pois tudo que vem na frente deles eles comem, tudo que parece ser apetitoso. Comem latas, comem plásticos, qualquer coisa. Uma ovelha come capim, o capim precisa estar novo, precisa está fresquinho, precisa estar bom, Não come qualquer porcaria, não fica atrás de todo tipo de alimento, aparece uma novidade ali e já corre para ver o que é, já quer experimentar, nem sabe de onde veio, nem sabe quem produziu, não sabe se vai fazer bem ou mal, já vai comendo. Isto não é normal de uma ovelha, Deus sempre tem algo novo para você, fresquinho, mas só existe uma fonte, a Palavra. Uma fonte não pode jorrar água suja ou limpa. A palavra só tem água limpa.

4º) – “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem”.

Esta é a mais importante característica de uma ovelha. Escutar a voz do Senhor.
           
Conversando com um irmão da igreja, ele me contou uma história interessante: Um amigo dele esteve na África e estando ali viu um grande lago onde muitos animais iam beber água. De repente, chegou um pastor com umas duzentas ovelhas e elas começaram a beber, depois chegou outro pastor, então o irmão falou meu Deus como ele vai saber quais são as ovelhas dele? Depois chegou mais um, com mais uma quantidade de ovelhas, então percebi que os pastores ficaram conversando enquanto as ovelhas bebiam. Daqui a pouco foi saindo um por um, e as ovelhas escutaram a voz de cada pastor chamando-as e cada rebanho seguiu ao seu pastor, sem se misturar.

Muitas vezes escutamos a voz de Deus, mas não seguimos. Deus está gritando em nossos ouvidos, faz isto, vai para lá, vem para cá e não seguimos, então não adianta simplesmente escutar. Muitos dizem, Estou esperando Deus falar comigo, e Deus já está falando, está usando esta palavra, está usando o pastor da igreja, está usando um irmão, mas ele não toma uma atitude, pois está escutando a voz de Deus, mas não está entendendo, não a segue.

Precisamos ser conhecidos por ele, fazer parte das ovelhas dele. Ele nós conhece, conhece todas as nossas características e muitas vezes é necessário tomarmos certas atitudes para nosso bem.
Seguir, não só escutar, mas conhecer, e seguir. O Filho de Deus não fica confundido, ele sabe, ele discerne. A Palavra diz que o espiritual discerne bem tudo e ele mesmo não é discernido por ninguém.

Esta última característica: Ele sabia que seria difícil para nós, ele sabia que precisaria fazer um sacrifício para entendermos verdadeiramente o que Ele queria de nós.

Isaias 53:7: “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca”.

A ovelha é o único animal que não faz barulho para morrer, não reclama quando precisa ser sacrificada, não reclama das circunstâncias, não se irrita, não tenta fugir.

Fica calada, calada. Ainda precisamos aprender muito com as ovelhas.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

EU SOU...


Jesus: “Eu Sou” 
João relatou episódios selecionados da vida de Jesus para defender um tema principal: Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, que oferece a vida aos que crêem nele (João 20:30-31). Nas palavras e atos de Jesus, registrados neste livro, Jesus se apresenta com uma série de afirmações, normalmente ligadas imediatamente com os sinais que ele operava. Jesus disse:  Eu sou o pão da vida (6:35,41,48,51);  Eu sou a luz do mundo (8:12); Eu sou a porta das ovelhas (10:7,9);  Eu sou o bom pastor (10:11,14);  Eu sou a ressurreição e a vida (11:25);  Eu sou o caminho, e a verdade e a vida (14:6);  Eu sou a videira verdadeira (15:1,5).

Cada afirmação ensina algo importante sobre a missão de Jesus, mostrando que ele veio para ensinar, salvar e proteger o seu povo. Mas, quem pode fazer tais promessas elevadas? Nenhum mero homem teria condições de oferecer tudo que Jesus prometeu, porque nenhum homem tem as mesmas qualidades que Jesus possui.

A capacidade dele de ser e oferecer tantas coisas vem de sua natureza divina. É exatamente esta natureza que ele destaca com mais uma afirmação. Em João 8:24,28 e 58, ele se descreve com as simples palavras: “Eu Sou”. Ele não é apenas o pastor, ou a luz, ele é o eterno Deus. Ele não foi criado e não veio a existir. Nas suas próprias palavras, Jesus disse: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou” (João 8:58).

Os judeus consideravam esta afirmação blasfêmia, porque Jesus estava se igualando com Deus (Marcos 14:61-64). De fato, é a mesma linguagem usada para descrever Jeová em Êxodo 3:14. Isaías, nas suas grandes profecias do Messias, afirmou a divindade do Salvador com as mesmas palavras (veja 43:11-15; 44:6; 45:6,18; 48:17).

Jesus usou palavras carregadas de poder e eternidade para se apresentar ao mundo. Nós devemos crer no único “Eu Sou” para termos a vida eterna. Jesus disse: “Porque, se não crerdes que Eu Sou, morrereis nos vossos pecados” (João 8:24).

A IGREJA DE PÉRGAMO


A IGREJA DE PÉRGAMO - A IGREJA DO ESTADO (312 - 606 D.C)
APOCALIPSE 2:12-17


  1. Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada de dois gumes:
  2. Conheço o lugar que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
  3. Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.
  4. Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas.
  5. Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada de minha boca.
  6. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.
  1. A igreja de Pérgamo existiu realmente no século I, mas era contaminada com outros costumes não bíblicos, e representa a época em que a Igreja Cristã sofreu um processo de contaminação, entre 312 d.C. e 606 d.C.
Pérgamo era a capital da Ásia até o final do século I. Era uma cidade entregue à adoração a vários ídolos gregos, com grande predominância na adoração a Baco (deus da diversão) e a Asclépios (deus da sanidade). Em vista disto, o governador romano local tinha grandes dificuldades em conduzir as inúmeras diferenças religiosas presentes na cidade.
Outro fator importante presente em Pérgamo é o fato da cidade ser considerada como trono de Satanás, segundo Jesus Cristo. Falaremos disto logo mais adiante, ao explicar o versículo 13.
PERFIL DA IGREJA DE PÉRGAMO
Vimos, ao estudar a Igreja de Esmirna, que Satanás usou de sua primeira estratégia para banir os cristãos da face da terra: a perseguição. Porém, Satanás aprendeu que, quanto mais perseguia os cristãos, mais a Igreja prosperava e permanecia. Portanto, perseguir não foi uma estratégia bem sucedida por parte do inimigo.
Agora Satanás muda a estratégia, e dá um golpe muito forte, e infelizmente de muita inteligência: Satanás passa a contaminar a Igreja para tentar extingui-la. Depois das perseguições implacáveis, porém sem êxito, promovidas pelo imperador Diocleciano, entra em cena um novo imperador romano: Constantino.
Constantino se sentiu atraído pelo Cristianismo, tanto que aceitou a fé cristã e se declarou seu defensor e protetor. Logo após assumir o poder, emitiu um edito de tolerância ao Cristianismo e passou a favorecer financeiramente a Igreja Cristã. Ele também determinou que os templos a deuses pagãos agora pertenceriam também à Igreja. Aparentemente tudo bem. A perseguição cessa. Mas é exatamente aqui que Satanás começa a contaminar a Igreja.
Satanás sabia muito bem que se juntasse poder religioso com poder político, o resultado seria o controle das massas. Vimos isto na figura dos faraós do Egito, nos líderes da Babilônia, nos caldeus etc. A Bíblia está repleta de povos que ficavam sob o controle do inimigo através de teofania, de adoração a deuses pagãos, etc.
Por conta do favorecimento financeiro que Constantino fornecia à Igreja, os líderes locais passam a "agradar" ao imperador e, para mostrar paz e tolerância para com os povos que cultuavam deuses pagãos, começam também a introduzir costumes pagãos dentro da Igreja. Tudo para não perderem a ajuda financeira vinda do imperador (parece que o "mensalão" começou aí!).
Com isto, a Igreja Cristã passa a ser contaminada e perde sua autenticidade diante de Deus. Romanos e gregos eram politeístas e cultuavam aos mesmos deuses. Somente com nomes gregos ou romanos. Esta cultura politeísta, por causa do agrado ao imperador, começa a invadir a Igreja, e passam a ser cultuados em forma de santos e anjos - doutrinas não bíblicas. Introduzem-se então vários costumes pagãos na Igreja neste período, entre eles:
300 d.C.
Oração pelos mortos
375 d.C.
Adoração a santos e anjos
431 d.C.
Adoração a Maria
500 d.C
Os sacerdotes passam a se vestir diferentemente do resto do povo
526 d.C.
Extrema unção
593 d.C.
Instituída a doutrina do purgatório
600 d.C.
Os cultos só podem ser realizados em latim
Tais fatos históricos, baseados em documentos de pesquisa, revelam a estratégia de Satanás ao longo da história da Igreja, que sempre foi exterminar o Cristianismo - obviamente que ás não conseguiu tal intento.
Satanás uniu os poderes político e religioso mais uma vez e passa novamente a controlar as massas. Quando o Estado passou a controlar a Igreja, o evangelismo, a consagração a Deus, o fervor no Espírito sumiram. Estava estabelecida a contaminação. A Igreja então começa a enriquecer financeiramente e se tornar poderosa politicamente, e o povo da época acreditava que tal fato faria com que a Igreja seria melhor a cada dia.

Fonte:
http://www.tempodofim.com/apocalipse/igreja_pergamo1.htm