sexta-feira, 21 de outubro de 2011

EU SOU...


Jesus: “Eu Sou” 
João relatou episódios selecionados da vida de Jesus para defender um tema principal: Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, que oferece a vida aos que crêem nele (João 20:30-31). Nas palavras e atos de Jesus, registrados neste livro, Jesus se apresenta com uma série de afirmações, normalmente ligadas imediatamente com os sinais que ele operava. Jesus disse:  Eu sou o pão da vida (6:35,41,48,51);  Eu sou a luz do mundo (8:12); Eu sou a porta das ovelhas (10:7,9);  Eu sou o bom pastor (10:11,14);  Eu sou a ressurreição e a vida (11:25);  Eu sou o caminho, e a verdade e a vida (14:6);  Eu sou a videira verdadeira (15:1,5).

Cada afirmação ensina algo importante sobre a missão de Jesus, mostrando que ele veio para ensinar, salvar e proteger o seu povo. Mas, quem pode fazer tais promessas elevadas? Nenhum mero homem teria condições de oferecer tudo que Jesus prometeu, porque nenhum homem tem as mesmas qualidades que Jesus possui.

A capacidade dele de ser e oferecer tantas coisas vem de sua natureza divina. É exatamente esta natureza que ele destaca com mais uma afirmação. Em João 8:24,28 e 58, ele se descreve com as simples palavras: “Eu Sou”. Ele não é apenas o pastor, ou a luz, ele é o eterno Deus. Ele não foi criado e não veio a existir. Nas suas próprias palavras, Jesus disse: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou” (João 8:58).

Os judeus consideravam esta afirmação blasfêmia, porque Jesus estava se igualando com Deus (Marcos 14:61-64). De fato, é a mesma linguagem usada para descrever Jeová em Êxodo 3:14. Isaías, nas suas grandes profecias do Messias, afirmou a divindade do Salvador com as mesmas palavras (veja 43:11-15; 44:6; 45:6,18; 48:17).

Jesus usou palavras carregadas de poder e eternidade para se apresentar ao mundo. Nós devemos crer no único “Eu Sou” para termos a vida eterna. Jesus disse: “Porque, se não crerdes que Eu Sou, morrereis nos vossos pecados” (João 8:24).

A IGREJA DE PÉRGAMO


A IGREJA DE PÉRGAMO - A IGREJA DO ESTADO (312 - 606 D.C)
APOCALIPSE 2:12-17


  1. Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada de dois gumes:
  2. Conheço o lugar que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
  3. Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.
  4. Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas.
  5. Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada de minha boca.
  6. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.
  1. A igreja de Pérgamo existiu realmente no século I, mas era contaminada com outros costumes não bíblicos, e representa a época em que a Igreja Cristã sofreu um processo de contaminação, entre 312 d.C. e 606 d.C.
Pérgamo era a capital da Ásia até o final do século I. Era uma cidade entregue à adoração a vários ídolos gregos, com grande predominância na adoração a Baco (deus da diversão) e a Asclépios (deus da sanidade). Em vista disto, o governador romano local tinha grandes dificuldades em conduzir as inúmeras diferenças religiosas presentes na cidade.
Outro fator importante presente em Pérgamo é o fato da cidade ser considerada como trono de Satanás, segundo Jesus Cristo. Falaremos disto logo mais adiante, ao explicar o versículo 13.
PERFIL DA IGREJA DE PÉRGAMO
Vimos, ao estudar a Igreja de Esmirna, que Satanás usou de sua primeira estratégia para banir os cristãos da face da terra: a perseguição. Porém, Satanás aprendeu que, quanto mais perseguia os cristãos, mais a Igreja prosperava e permanecia. Portanto, perseguir não foi uma estratégia bem sucedida por parte do inimigo.
Agora Satanás muda a estratégia, e dá um golpe muito forte, e infelizmente de muita inteligência: Satanás passa a contaminar a Igreja para tentar extingui-la. Depois das perseguições implacáveis, porém sem êxito, promovidas pelo imperador Diocleciano, entra em cena um novo imperador romano: Constantino.
Constantino se sentiu atraído pelo Cristianismo, tanto que aceitou a fé cristã e se declarou seu defensor e protetor. Logo após assumir o poder, emitiu um edito de tolerância ao Cristianismo e passou a favorecer financeiramente a Igreja Cristã. Ele também determinou que os templos a deuses pagãos agora pertenceriam também à Igreja. Aparentemente tudo bem. A perseguição cessa. Mas é exatamente aqui que Satanás começa a contaminar a Igreja.
Satanás sabia muito bem que se juntasse poder religioso com poder político, o resultado seria o controle das massas. Vimos isto na figura dos faraós do Egito, nos líderes da Babilônia, nos caldeus etc. A Bíblia está repleta de povos que ficavam sob o controle do inimigo através de teofania, de adoração a deuses pagãos, etc.
Por conta do favorecimento financeiro que Constantino fornecia à Igreja, os líderes locais passam a "agradar" ao imperador e, para mostrar paz e tolerância para com os povos que cultuavam deuses pagãos, começam também a introduzir costumes pagãos dentro da Igreja. Tudo para não perderem a ajuda financeira vinda do imperador (parece que o "mensalão" começou aí!).
Com isto, a Igreja Cristã passa a ser contaminada e perde sua autenticidade diante de Deus. Romanos e gregos eram politeístas e cultuavam aos mesmos deuses. Somente com nomes gregos ou romanos. Esta cultura politeísta, por causa do agrado ao imperador, começa a invadir a Igreja, e passam a ser cultuados em forma de santos e anjos - doutrinas não bíblicas. Introduzem-se então vários costumes pagãos na Igreja neste período, entre eles:
300 d.C.
Oração pelos mortos
375 d.C.
Adoração a santos e anjos
431 d.C.
Adoração a Maria
500 d.C
Os sacerdotes passam a se vestir diferentemente do resto do povo
526 d.C.
Extrema unção
593 d.C.
Instituída a doutrina do purgatório
600 d.C.
Os cultos só podem ser realizados em latim
Tais fatos históricos, baseados em documentos de pesquisa, revelam a estratégia de Satanás ao longo da história da Igreja, que sempre foi exterminar o Cristianismo - obviamente que ás não conseguiu tal intento.
Satanás uniu os poderes político e religioso mais uma vez e passa novamente a controlar as massas. Quando o Estado passou a controlar a Igreja, o evangelismo, a consagração a Deus, o fervor no Espírito sumiram. Estava estabelecida a contaminação. A Igreja então começa a enriquecer financeiramente e se tornar poderosa politicamente, e o povo da época acreditava que tal fato faria com que a Igreja seria melhor a cada dia.

Fonte:
http://www.tempodofim.com/apocalipse/igreja_pergamo1.htm